Grávidas, essa mensagem do blog merece atenção:

Durante a gestação ocorrem muitas alterações na fisiologia hormonal materna, entre elas: há uma redução da ação da insulina pela ação de outros hormônios liberados pela placenta.

O pâncreas passa a produzir maior quantidade de insulina para tentar compensar esse quadro, porém em algumas mulheres isso não acontece de maneira suficiente, o que leva a um aumento de glicose no sangue, desencadeando o quadro: Diabetes Gestacional.

Esse quadro pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre é acompanhado de sintomas. 

Por isso, torna-se tão importante realizar exames laboratoriais para diagnosticar precocemente. 

Os exames mais utilizados são: glicemia em jejum, hemoglobina glicada e o teste oral de tolerância à glicose, que costuma ser realizado entre 22 – 26 semanas de gestação.

O diagnóstico é feito caso a mulher apresente valores de glicemia superiores a 92 mg/dl (em jejum), 180 mg/dl (após 1h da ingestão de glicose) e 153 mg/dl (após 2h).

Mulheres com idade mais avançada, ganho excessivo de peso na gestação, sobrepeso, gestação múltipla, histórico de hipertensão, síndrome de ovários policísticos ou diabetes em outras gestações são fatores de risco e precisam ter o cuidado redobrado.

O tratamento consiste em mudanças alimentares, atividades físicas e monitoramento glicêmico diário, acompanhadas por uma equipe médica.

As complicações para o bebê pode ser ganho de peso e apresentar hipoglicemia ao nascimento. Para a mãe é manter o quadro de diabetes após o parto.

É necessário acompanhamento médico durante todo esse processo.

O aleitamento materno é um ótimo aliado para normalizar a glicemia materna. 🤰💜

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